IDIOMAS

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

BSG: produtoras indies trazem jogos inovadores e educativos.


Enquanto os estandes das grandes desenvolvedoras internacionais, como Activision, Konami, Capcom e EA Games, são o grande chamariz da Brasil Game Show, com seus jogos AAA, as desenvolvedoras indies nacionais ficam renegadas para os corredores secundários da feira, que acontece até domingo (14), em São Paulo. Mas isso não significa que essas startups estão completamente descoladas do mercado. Pelo contrário. Com o crescimento cada vez maior da indústria de games no Brasil, pequenas empresas e grupos têm produzido conteúdos que inovam e se destacam fora do grande negócio internacional.

Uma delas é a carioca Duckbill, fundada em 2011 como um braço de outra desenvolvedora, a Aiyra. Criado por Bruno Pacheco, Danilo Blum e Lupa Laureano, a produtora tem como foco principal o newsgaming, gênero que coloca fatos e notícias jornalísticas nos games. O primeiro jogo da produtora é Titanic 100, que conta a história do famoso naufrágio e põe o jogador no papel do capitão timoneiro. "É uma forma de divulgar a informação de forma lúdica e assim fortalecer os dois gêneros: tanto o jornalismo quanto o game. O importante é a mensagem que ele passa, levanto em conta o objetivo do jogo e a informação", explicou Pacheco, que também citou jogos como Jogue o Sapato no Bush e Fuga da Vila Cruzeiro como exemplos de newsgaming.

Também em parceria com a Aiyra, que para a BGS trouxe games como Globb, Defence e Guardião, está a Tamboro Educacional. Como o próprio nome já diz, a startup tem como principal produto o jogo educacionalLudz. Disponível para cinco escolas estaduais de São Paulo, o game que tem desafios de matemática e português (além de outra matéria disponível para costumização) para alunos do 5o e 9o ano chegará ao mercado em breve na web e tablets.

Também do Rio de Janeiro, estão presentes na feira a Ratto Games, apresentando jogos sociais e para os sistemas Android e IOS, como Iron Krieger; e a Nano Studio, com o Favela Wars. Em desenvolvimento por nove meses, o jogo de estratégia coloca o jogador em um combate entre polícia e traficantes em cenários que imitam trechos reais de favelas cariocas. Com versões para smartphones e para web, o game deve chegar no fim do ano. "Juntamos um tema comum nosso com uma interface que se adequa perfeitamente a proposta", disse Igor Speranza, um dos 13 membros da Nano.

Há três anos como uma empresa aberta, a Extinto Gamer, de Vitória, no Espírito Santo, tem como proposta fazer jogos que rementem aos clássicos do passado, como Mario e Alex Kidd. Queremos manter a essência de antigamente, com jogos dinâmicos e sem violência, contou Rafael Mendes, um dos desenvolvedores de Bombirds, disponível em versão demo no estande do estúdio.

Temos aqui mais fotos do evento entrem e de uma olhadinha

Fonte: Terra



Nenhum comentário:

Postar um comentário